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Cura | série: A Mãe Natureza e a Filha da Internet

A performance “A cura” feita na Cracóvia - Polônia é um chamamento para a regeneração da mãe Terra.

Uma (auto) crítica sobre a relação de nós, humanos com a exploração da natureza, uma raiz comum entre as causas da destruição do meio ambiente com a tentativa de degradação das mulheres. A artista acredita que a luta pelos direitos das mulheres está relacionada com as reivindicações por um mundo mais sustentável e justo via o biocentrismo e o ecofeminismo. 

 

“Assistimos a grande Mãe Natureza pedir seu último socorro sem compreendemos que a cosmovisão não será postada, e sim, plantada. O primeiro passo é: postar menos, plantar mais. Ouvir a Terra e refletirmos sobre o que seria um ser vivo neste tempo de mortos-vivos? Quem está vivo? O ser humano? A mãe natureza? Ou a internet?” - reflete a artista.

 

A série de performances autocríticas batizada pela artista como "A Mãe Natureza e a filha da internet" foi feita entre 2016 – 2017 no Brasil, Alemanha, Polônia e Portugal. A performance questiona este ser humanóide “cria-da-internet-dopados-de-wi-fi” que cultua padrões distorcidos e vem contaminando via doses de hipnoses - atrofias digitais aliadas da vaidade - como por exemplo, os filtros do instagram. Em paralelo a esta vaidosa miopia contemporânea, a total desconexão com a natureza aumenta, e a virtualidade se mistura com a viralidade na era do messianismo digital, devoto do antropocentrismo.

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